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Na primeira assembleia de 2025, Cpers define paralisação para 23 de abril.
Veja como será esse dia . O que para.
Por Administrador
Publicado em 14/04/2025 22:05
NOTICIAS EM GERAL .

 

 

 

Na primeira assembleia de 2025, Cpers define paralisação para 23 de abril.

Entidade convocou ato público no dia 16 de maio para reivindicar revisão geral de salários da categoria

 

Primeira assembleia do Cpers de 2025. Foto: Cpers/Divulgação.

 

Primeira assembleia do Cpers de 2025. Foto: Cpers/Divulgação

A primeira assembleia do Cpers de 2025 ocorreu na tarde da última sexta-feira (11), na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, traçando as ações do sindicato que representa os trabalhadores da rede estadual de educação. Foi aprovada uma paralisação no dia 23 de abril, chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A entidade convocou ainda um ato público no dia 16 de maio, em nome da Frente dos Servidores Públicos Estaduais, para reivindicar a revisão geral de salários para toda a categoria.

 

Foi definida a realização de plenárias sobre as demandas dos agentes educacionais, como a aprovação do PL 2531/2021, a fim de discutir estratégias de luta pelo piso nacional para funcionários de escola. Além disso, com o intuito de exigir o fim do preenchimento excessivo de planilhas e do assédio moral, o Cpers definiu a campanha “Mais educação pública, menos burocratização”. A partir da iniciativa, o sindicato irá elaborar materiais informativos para instrumentalizar educadores contra o excesso de funções.

 

O sindicato reivindica ainda a qualificação do IPE Saúde, bem como o fim das Parcerias Público-Privadas (PPPs) na educação.

 

A presidente do CPERS, Rosane Zan, ressaltou a importância de trabalhadores efetivos e contratados, da ativa e aposentados, unirem-se em defesa da educação pública e de melhores condições de trabalho. “Leite e Raquel [Teixeira] sucateiam a escola pública, deixam de lado aposentadas e aposentados e desconsideram funcionárias e funcionários. Ser educador na rede estadual era luxo, agora não mais. Queremos, sim, a revisão geral de salários de 12,14% e para isso precisamos estar unidos”, afirmou.

 

Propostas aprovadas

1 – Lutar pela revisão geral de Salários de 12,14% para toda a categoria, com a realização de paralisação nacional dia 23/04 – chamada pela CNTE. Realizar um ato público, juntamente com a Frente dos Servidores Públicos Estaduais, no dia 16/05, em Porto Alegre;

 

2 – Realizar uma campanha com o tema “Mais educação pública, menos educação”, pelo fim das planilhas, não às PPPs, fim das mentorias, fim do assédio moral, fim da sobrecarga de trabalho, fora as fundações e instituições da SEDUC e elaboração de materiais com orientações sobre qual a função de professores;

 

3 – Lutar pela atualização do Auxílio Refeição e pelo fim do desconto do vale-transporte;

 

4 – Seguir a luta pela realização de concurso público, além da nomeação dos reclassificados e a publicação imediata de edital para professores, funcionários e especialistas;

 

5 – Exigir que o governo de Eduardo Leite (PSDB) regulamente e publique os critérios de avaliação e promoção do magistério, anunciado no ano passado, e a inclusão dos funcionários para a promoção e troca de nível;

 

6 – Continuar na luta contra as PPPs. Realizar uma reunião nos núcleos que possuem escolas na lista das PPPs para organizar a luta;

 

7 – Realizar plenárias com agentes educacionais para tratar assuntos relacionados às demandas desta parcela da categoria, entre elas a questão do projeto de Lei 2531, do Piso Nacional Profissional Dos Funcionários;

 

8 – Debater no Conselho Geral e nos núcleos as alterações da lei 11.738 do Piso Nacional Profissional do Magistério, de 16 de julho de 2008, a partir do mês de maio, através de plenárias com a direção central e jurídico;

 

9 – Participar de todos os fóruns de debate sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE);

 

10 – Seguir a luta em defesa do IPE SAÚDE, com credenciamento de mais médicos, para melhor atender os segurados; por uma política de promoção e prevenção da saúde dos educadores – fazer o levantamento das especialidades médicas que faltam na região dos núcleos e dos médicos credenciados que cobram taxas para atender e entregar este levantamento a direção e ao conselho de administração do IPE Saúde;

 

11 – Participar ativamente das conferências municipais e regionais da Saúde dos Trabalhadoras e Trabalhadores, bem como da conferência livre da CNTE no dia 24/04 às 19h30, e da CUT.

 

12 – Realizar Assembleia Geral em junho para escolha dos delegados de base da CNTE e avaliar o movimento das mobilizações por revisão geral de salários;

 

13 – Participar do plebiscito e mobilização da redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, taxação das grandes fortunas e isenção do imposto de renda até R$ 5 mil – elaborar material para auxiliar no debate desses temas;

 

14 – Realizar pesquisa/radar sobre a violência física e psicológica nas escolas;

 

15 – Produzir materiais sobre o assédio moral nas escolas com a realização de plenárias para debater o tema;

 

16 – Moção de solidariedade à professora da escola municipal de Caxias do Sul, que foi vítima de ataque por parte de alunos;

 

17 – Moção de apoio e solidariedade ao deputado Glauber Braga (PSOL), vítima de perseguição política;

 

18 – Moção de apoio à greve dos municipários de Porto Alegre;

 

19 – Realizar encontro estadual de contratados ainda no primeiro semestre de 2025;

 

20 – Participar da campanha da CUT “A vida não tem hora extra”, pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

 

Fonte .O Sul 

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