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Empresários gaúchos pedem desassoreamento permanente dos rios e canais
Por Administrador
Publicado em 30/06/2025 12:34
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Empresários gaúchos pedem desassoreamento permanente dos rios e canais

 

Um grupo de federações empresariais do Rio Grande do Sul, liderado por FIERGS, Farsul e Fecomércio-RS, apresentou um manifesto ao governo estadual pedindo a adoção de uma política de desassoreamento permanente dos rios e canais. O documento, entregue ao governador Eduardo Leite, alerta para a necessidade de ações contínuas e estruturais para prevenir enchentes e garantir a infraestrutura logística e econômica do Estado.

 

O pedido é fundamentado na experiência do professor Carlos André Bulhões, especialista em recursos hídricos, que argumenta que o desassoreamento regular, aliado à construção e manutenção de diques e obras de contenção, é essencial para aumentar a resiliência do Estado frente a eventos climáticos extremos.

 

Impacto econômico e social

 

As federações destacaram que as enchentes de 2024 evidenciaram a fragilidade do sistema hídrico gaúcho, causando danos não apenas à população, mas também à produção agrícola e industrial. Segundo o manifesto, a manutenção preventiva dos rios é mais eficaz e econômica do que intervenções emergenciais após desastres.

 

Os empresários pedem a criação de um cronograma permanente para a contratação de empresas especializadas em dragagem e outras ações preventivas. Além disso, reivindicam processos licitatórios mais ágeis para evitar atrasos nas obras de infraestrutura.

 

Investimentos em curso

 

O governo estadual já destinou R$ 68 milhões para dragagem no Guaíba, removendo 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos. No total, estão previstos R$ 731 milhões para melhorias nas hidrovias gaúchas, demonstrando um compromisso com a infraestrutura hídrica.

 

No entanto, o manifesto enfatiza que esses esforços precisam ser parte de uma política contínua e estruturada, não apenas medidas reativas a emergências.

 

Considerações finais

 

O desassoreamento permanente é visto como um investimento estratégico para o futuro do Rio Grande do Sul, garantindo a navegabilidade, a produtividade econômica e a proteção de vidas.

 

Fonte: GZH (Rosane de Oliveira).

 

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