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LULA NA ONU | Líder brasileiro faz dura crítica aos EUA e provoca ampla repercussão na imprensa mundial
Por Administrador
Publicado em 25/09/2025 17:15
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LULA NA ONU | Líder brasileiro faz dura crítica aos EUA e provoca ampla repercussão na imprensa mundial

 

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas a medidas unilaterais, às sanções e às tarifas impostas pelos Estados Unidos, reclamou respeito à soberania nacional e defendeu uma reforma do comércio multilateral — falas que repercutiram com destaque nos principais jornais e agências internacionais. 

 

Jornais como o The Washington Post e a The Guardian analisaram o tom confrontador do presidente, vendo o pronunciamento como uma reafirmação da postura de Lula em favor do multilateralismo e como um recado direto às políticas externas de Washington. Para comentaristas do Post, a fala virou uma janela para a tensão entre a nova diplomacia brasileira e a retórica americana presente na assembleia. 

 

Agências internacionais — Reuters e Associated Press — destacaram que, além das críticas comerciais, Lula afirmou a importância do devido processo legal em relação a casos políticos no Brasil e aproveitou para propor uma "refundação" da Organização Mundial do Comércio e apelos por cessar-fogos em conflitos recentes, o que ganhou ampla cobertura em serviços de notícias globais. 

 

A imprensa latino-americana e europeia também subiu o tom: analistas do El País e da Bloomberg (citada em reportagens no Brasil) notaram que o discurso foi propositivo em economia global, mas carregado de mensagens políticas que podem recalibrar o relacionamento entre Brasília e capitais ocidentais. No mesmo compasso, órgãos como Deutsche Welle e Anadolu ressaltaram trechos contundentes sobre direitos humanos e crises humanitárias, ampliando o eco da fala em diferentes regiões. 

 

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Nas manchetes de agências e diários, duas linhas dominaram a interpretação: (1) o tom diplomático mas firme de Lula, buscando posicionar o Brasil como ator de mediação e (2) o potencial de escalada nas relações com Washington, alimentado por declarações sobre sanções e alegações de interferência. Editorialistas nos EUA e na Europa avaliaram que, mesmo com o tom crítico, houve espaço para gestos de diplomacia — ilustrado pelo encontro breve e cortês entre Lula e Donald Trump nos corredores da ONU, nota que ganhou também atenção como símbolo de pragmatismo internacional. 

 

No balanço internacional, a reação foi mista: órgãos conservadores enfatizaram os choques retóricos entre Brasil e Estados Unidos; veículos mais progressistas ressaltaram o apelo de Lula por regras multilaterais e justiça econômica. A cobertura global, em suma, transformou o discurso em um dos momentos políticos mais observados desta sessão da ONU — tanto pelo conteúdo quanto pelas possíveis consequências diplomáticas. 

 

Fonte: Reuters; Associated Press; The Washington Post; The Guardian; Veja.

 

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