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Bagé é reconhecida pelo Iphae como parte da história das Missões Jesuíticas no RS
Por Administrador
Publicado em 08/11/2025 18:57
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Bagé é reconhecida pelo Iphae como parte da história das Missões Jesuíticas no RS

 

Decisão abre caminho para participação do município nas comemorações dos 400 anos das Reduções

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) reconheceu oficialmente fundamentos que ligam Bagé, na região da Campanha, às Missões Jesuíticas. A decisão, celebrada pela prefeitura, abre espaço para que o município participe das comemorações dos 400 anos das Reduções no Rio Grande do Sul, previstas para 2026.

 

O reconhecimento partiu de solicitação feita pela Secretaria Municipal de Cultura de Bagé. Segundo o Parecer nº 005/2025, o Iphae destacou que “a ocupação do território do atual município de Bagé, ao longo da colonização europeia do território gaúcho, está atrelada ao desenvolvimento das Missões Jesuíticas”, o que torna “plausível a inclusão do município nas comemorações”.

 

Na prática, o parecer pode resultar em investimentos no desenvolvimento turístico da região, fortalecendo o patrimônio histórico e cultural local.

 

Para o secretário de Cultura, Zeca Brito, o reconhecimento é simbólico e estratégico:

 

> “É um passo importantíssimo para a nossa história. Além do valor histórico, o parecer nos permite reivindicar participação nas celebrações e recursos para melhorias no turismo.”

 

 

 

A prefeitura aguarda resposta do governo do Estado quanto ao pedido de inclusão oficial. O governo gaúcho já anunciou investimentos iniciais de R$ 50 milhões para requalificar museus e criar novos atrativos turísticos em cidades missioneiras.

 

O prefeito Luiz Fernando Mainardi ressaltou o orgulho do município:

 

> “Bagé sempre teve um papel relevante na formação do Rio Grande. Ser reconhecida como parte da história missioneira reforça nossa importância na origem e identidade do Estado.”

 

 

 

Contexto histórico

 

O parecer do Iphae cita o papel do posto de Santa Tecla, local onde hoje se encontra Bagé, fundado como estância missioneira. Em 1774, o espaço foi transformado em forte militar espanhol, destruído dois anos depois pelas forças portuguesas de Rafael Pinto Bandeira.

 

A localização estratégica de Bagé entre as coxilhas fez da região palco de disputas entre espanhóis e portugueses, contribuindo para a definição das fronteiras do sul do país. A fundação do município, em 1811, pelo governador Dom Diogo de Souza, teve origem no Acampamento Militar da antiga Guarda de São Sebastião, herdeira da ocupação missioneira.

 

Fonte: GaúchaZH – Juliana Bublitz

 

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